22 de julho, 2015

Brasil e Peru vão negociar acordos de investimentos, serviços, compras governamentais e facilitação de comércio

Por Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Lima (21 de julho) - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, afirmou hoje que o governo brasileiro tem o firme objetivo de ampliar a relação comercial com o Peru. Monteiro e a ministra de Comércio Exterior e Turismo do Peru, Magali Silva, se reuniram em Lima e decidiram negociar acordos de serviços, compras governamentais, investimentos, facilitação de comércio e promover a aceleração dos cronogramas de desgravação tarifária no âmbito do Acordo de Complementação Econômica (ACE-58). Os dois países terão uma intensa agenda de reuniões nos próximos meses para alcançar resultados no curto prazo.

"As empresas peruanas já têm franco acesso ao mercado brasileiro. Podemos avançar muito na integração produtiva, já que há caráter complementar das nossas economias. Podemos estabelecer cadeias produtivas em vários segmentos e os governos têm que atuar para que os setores privados dos dois países possam identificar oportunidades de integração. O Peru pode ser grande provedor de bens da Amazônia Brasileira, já que a infraestrutura de rodovias permite que o país seja base de fornecimento de suprimentos", afirmou Monteiro.

Monteiro e Magali Silva também reiteraram o compromisso de evitar a aplicação de medidas tarifárias restritivas ao comércio. Segundo o ministro, vários acordos em negociação deverão ser celebrados ainda neste ano durante a visita da presidenta Dilma Rousseff ao Peru. 

Magali Silva destacou o grande crescimento, em 2014, das vendas de produtos ao Brasil. "Há grandes possibilidades em produtos agrícolas, têxteis, artesanatos. Os serviços são uma aposta do governo peruano - software, call center, consultoria, engenharia e construção. Esses setores vem crescendo muito". A ministra citou ainda o Peru Tech Brasil, um consórcio de pequenas e médias empresas peruanas de exportação de serviços em São Paulo, que poderá ser plataforma de exportação para toda a América Latina. 
 

Em comunicado conjunto, os ministros sinalizaram que, "diante dos avanços no diálogo Brasil-Peru, será implementada uma agenda renovada e ampliada para a relação econômica e comercial bilateral (...) e concordaram em promover novos espaços de encontros comerciais entre micro, pequenas e médias empresas dos dois países para potencializar as oportunidades de negócios".
 

As relações econômicas e comerciais entre Brasil e Peru têm um amplo espaço para crescer. No ano de 2014, o comércio bilateral foi de US$ 3,5 bilhões, sendo que o Brasil se posicionou como terceiro parceiro comercial do Peru. 
 

As exportações do Brasil para o Peru alcançaram US$ 1,818 bilhão em 2014, enquanto as importações chegaram a US$ 1,714 bilhão, gerando um superávit US$ 104 milhões para o Brasil. A pauta é composta majoritariamente por produtos manufaturados, que representam 92% do total exportado. Os produtos básicos representam 7% e os semimanufaturados, 0,9%.

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